Exportações do METAL PORTUGAL continuam a acelerar e batem recordes históricos;

Meses de junho e julho revelaram números extraordinários
Exportações do METAL PORTUGAL continuam a acelerar e batem recordes históricos
Nos passados meses de junho e de julho as exportações das empresas do METAL PORTUGAL revelaram uma vez mais números verdadeiramente notáveis, tendo em ambos os casos sido ultrapassado o limiar dos 2 mil milhões de euros.
Depois de em maio as suas exportações terem ascendido a 2.135 milhões, em junho e em julho o METAL PORTUGAL exportou respetivamente 2150 e 2.073 milhões de euros.
Para que se tenha noção mais exata da dimensão do aumento das vendas do setor metalúrgico e metalomecânico ao exterior, sublinhe-se que os crescimentos homólogos foram de 40,5% em junho e de 19,2% em julho.
Para além disso, é ainda de assinalar que estes 3 meses consecutivos foram os primeiros da história em que aquela fasquia dos 2 mil milhões de euros foi suplantada.
Naturalmente, tendo em conta o acima exposto, é fácil de perceber que os números sucessivamente alcançados nestes três últimos meses representaram os três melhores resultados mensais de sempre. Inclusivamente, o mês de julho passa a ser, até ao próximo recorde (que se espera que seja breve), o melhor de todos os tempos.
Quanto aos resultados acumulados dos primeiros sete meses do ano, verifica-se que o setor exportou 13.593 milhões de euros, o que traduziu um crescimento de 14,8% face ao período homólogo de 2021.
Este crescimento tem sido mais acentuado nas vendas para países da União Europeia, que cresceram 16,9% (de 8.951 milhões de euros para 10.462 milhões de euros)
No que se refere às vendas para o exterior da União Europeia, foi consolidada a tendência já evidenciada no mês anterior, com uma aceleração do crescimento, o qual, face ao período homólogo, é já de 8,3% (de 2.891 milhões de euros para 3.131 milhões).
Neste período de 7 meses, aqueles que são consistentemente os principais mercados do METAL PORTUGAL (Espanha, França e Alemanha) registaram um crescimento de, respetivamente, 9,9%, 11,3% e 27,5%.
Para além disso, o mercado dos Estados Unidos da América, onde a AIMMAP e as suas empresas estão a investir fortemente, cresceu 74,6%.
Quanto a outros mercados em que a AIMMAP e as suas empresas têm investido igualmente em ações de promoção, continuam a merecer menção a Suécia e os Países Baixos, com crescimentos homólogos de, respetivamente, 39% e 27,4%.
O Vice-Presidente Executivo da AIMMAP, Rafael Campos Pereira, sublinhou que estes números refletem a excelência das empresas do METAL PORTUGAL.
Não obstante, o dirigente da AIMMAP lembrou que a economia mundial está a ser assolada por inúmeras dificuldades e vicissitudes, nomeadamente na logística, energia, combustíveis e recursos humanos.
Rafael Campos Pereira aproveitou o momento para reiterar a necessidade de Portugal investir mais na sua economia, nomeadamente através do alívio da carga fiscal. Conforme disse, “se estes notáveis resultados estão a ser atingidos num contexto de grandes dificuldades e poucos apoios, começa a ser inequívoco que, caso as nossas as empresas beneficiassem de condições semelhantes às dos seus concorrentes nos restantes países da União Europeia, a sua performance exportadora seria seguramente ainda melhor.”
O Vice-Presidente Executivo da AIMMAP enfatizou que, mais do que medidas conjunturais e de emergência, as empresas e as famílias portuguesas necessitam urgentemente de reformas estruturais. Tal como disse, a redução do IRS, do IRC e do IVA são inadiáveis.
Célia Cesar, 29/09/2022
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