O papel dos medicamentos biológicos e a perspetiva sobre a utilização de biossimilares em Portugal;

O papel dos medicamentos biológicos e a perspetiva sobre a utilização de biossimilares em Portugal
A área da saúde e os gastos nesta área, a sustentabilidade do SNS apesar de não serem temas novos têm, indiscutivelmente, um peso bastante relevante na atualidade. 
Os gastos com a saúde a cargo dos doentes já representam 28% da despesa total, uma fatura que em Portugal é significativamente mais elevada do que a média da União Europeia (15%). Do outro lado, sabemos ainda que a dívida dos Hospitais do SNS à Indústria Farmacêutica atingiu os 988,9 milhões de euros. Uma trajetória ascendente que se tem refletido num prazo de pagamento a 344 dias.
Com o envelhecimento populacional sendo uma grande preocupação, e estimativas a apontar para 40% da população portuguesa a ter mais de 60 anos em 2050 e consequente aumento das doenças crónicas, estaremos nós preparados para assegurar a sustentabilidade do SNS? 
 
Segundo o Infarmed, o aumento da despesa com fármacos está igualmente relacionado com a aprovação de novas opções terapêuticas inovadoras. A realidade é que a introdução dos medicamentos biológicos alterou o curso das doenças, aumentando a longevidade e qualidade de vida dos doentes. Por sua vez, esta inovação acarreta consequências na despesa pública.
 
Os medicamentos biossimilares representam uma poupança significativa para o SNS e, apesar da sua eficácia comprovada, continuam a ser pouco utilizados em Portugal. Além disso, uma vez que induzem a poupanças significativas de custos, permitem, desta forma, a aquisição de medicamentos inovadores para satisfazer as necessidades de saúde.
 
Num ambiente concorrencial sustentável, até 2020, os biossimilares têm potencial para gerar poupanças de mais de 120 milhões de euros. Isto leva a um papel de destaque nos cuidados de saúde permitindo não só um elevado potencial de poupança, mas a introdução de concorrência e ajustes no mercado – ou seja, acarreta menos custos e aumenta o acesso dos doentes a terapêuticas biológicas no mercado. 
 
A Amgen, bio farmacêutica pioneira em biotecnologia, está há 26 anos em Portugal. E, com cerca de quatro décadas de história a nível mundial é pioneira em medicamentos biológicos e conhecimento profundo no seu fabrico e posiciona-se como líder no desenvolvimento de biossimilares ao apresentar prioridades de investimento que estão lado a lado com as necessidades médicas do mundo atual.
 
Ao desenvolver biossimilares com a mesma qualidade e inovação, a Amgen está a pensar na sustentabilidade do sistema de saúde a longo prazo.  Um investimento financeiro muito elevado e que comporta um grande risco. Sendo que, em Portugal, a Amgen quer disponibilizar os seus medicamentos em alinhamento com as prioridades definidas pelo Ministério da Saúde e com a informação disponível sobre a carga e o custo das doenças.
Susana Almeida, 05/12/2019
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