Rendas das casas sobem 19%;

Évora regista o maior aumento
Rendas das casas sobem 19%
As rendas das casas para habitar, que vinham a aumentar progressivamente, mas de forma relativamente estável desde o período homólogo do ano passado, registaram em abril um aumento significativo face a março (+19%), subindo cerca de 200J, de 1070J para 1274J, conclui o Barómetro de Abril da Imovirtual
Segundo o mesmo estudo, Évora é o distrito onde a renda mais aumentou de março para abril (+59,1%) e quase duplicou face a abril do ano passado. Guarda também regista aumentos significativos de +46% face a março e +62% em comparação com o período homólogo do ano passado. Faro e Bragança também registam aumentos significativos.
Beja, que no mês anterior registou o maior aumento, tem agora a maior queda do valor de renda face a março (-20,4%), descendo de 628J para 500J.
Face a abril do ano passado, é também Évora que regista o maior aumento do preço de renda, que quase duplica de 518J para 1034J. Registam-se também subidas significativas na Guarda (+62%), que sobe de 370J para 600J, e em Bragança (+59,9%), de 398J para 636J.
O distrito com maior quebra, ainda que ligeira, do preço de renda é Portalegre (-1,8%), descendo de 360J para 353J. Portalegre é o distrito mais barato em abril para arrendar casa em Portugal.

Preço de venda continua a crescer
O preço médio de venda anunciado em abril de 2022 subiu ligeiramente (+2,9%) em relação a março, fixando-se nos 391 465J, em comparação com 380 558J no mês anterior. O valor tem vindo a aumentar progressivamente desde o início do ano passado.  Comparativamente com o período homólogo do ano anterior, quando o valor médio das casas era de 352.565J, há um aumento de +11% do preço de venda dos imóveis.
O distrito com maior aumento do preço de venda, de março para abril, é Lisboa (+6,3%), onde o preço médio passa de 595 860J para 633 192J. Lisboa mantém-se, assim, como o distrito mais caro. Com subidas de preço menos significativas encontram-se Aveiro (+3,3%), Braga (+3,2%) e Setúbal (+2,8%).
Susana Almeida, 05/05/2022
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