Receita fiscal cresceu 2,4% no primeiro semestre
A receita fiscal do Estado registou um crescimento de 2,4%, no primeiro semestre e em termos homólogos, o que se traduziu em mais 416,7 milhões de euros, de acordo com dados da Direção-Geral do Orçamento (DGO). Este desempenho ficou a dever-se sobretudo aos impostos diretos,
A síntese de execução orçamental aponta a evolução positiva nos impostos diretos, com um acréscimo de 5%, correspondente a 291,1 milhões de euros, com especial destaque para o IRS, o IRC e os pagamentos de autoliquidação. Quanto aos impostos indiretos, no período em análise, verificou-se um aumento de 1,1%, o que se traduziu em 125,6 milhões de euros. A DGO destaca os desempenhos do IVA e do Imposto do Selo, com crescimentos de 2,8% (212,4 milhões de euros) e 5,1% (42,2 milhões), respetivamente. Já o ISP teve uma quebra da respetiva receita de 7,2%, menos 117,9 milhões de euros, adianta a DGO. Por sua vez, os planos prestacionais traduziram-se em diferimentos de 735,8 milhões de euros. Conclui a DGO a este propósito: “A comparação entre a receita acumulada do primeiro semestre de 2021 com o período homólogo foi positivamente influenciada em 646,9 milhões de euros pelo efeito dos diferimentos originados pelos planos prestacionais.” A receita da cobrança coerciva foi reduzida em 68,5 milhões de euros, tendo em conta a suspensão da execução fiscal.
A receita fiscal e contributiva apresentou uma inversão das quebras registadas ao longo do primeiro semestre, com um aumento de 3,9%. A receita fiscal ajustada de efeitos de efeitos extraodinários apresentou um recuo de 0,4%, com destaque para uma contração menos acentuada do IVA e o desempenho positivo do IRS. Por sua vez, as contribuições para a Segurança Social apresentaram um crescimento de 6,7%. O défice das administrações públicas, no primeiro semestre, fixou-se em 7060 milhões de euros, o que refletiu um agravamento de 150 milhões de euros. A despesa apresentou um crescimento de 5,7%, enquanto a receita cresceu 4,6%.
A receita fiscal e contributiva apresentou uma inversão das quebras registadas ao longo do primeiro semestre, com um aumento de 3,9%. A receita fiscal ajustada de efeitos de efeitos extraodinários apresentou um recuo de 0,4%, com destaque para uma contração menos acentuada do IVA e o desempenho positivo do IRS. Por sua vez, as contribuições para a Segurança Social apresentaram um crescimento de 6,7%. O défice das administrações públicas, no primeiro semestre, fixou-se em 7060 milhões de euros, o que refletiu um agravamento de 150 milhões de euros. A despesa apresentou um crescimento de 5,7%, enquanto a receita cresceu 4,6%.