Há escassez de recursos técnicos nas empresas de TIC
As empresas de contabilidade têm aproveitado as oportunidades disponibilizadas pela digitalização de um conjunto considerável de transações comerciais. Os fornecedores de software têm-se adequado aos novos modelos de trabalho. No entanto, nem por isso deixam de existir desafios, com especial destaque para as respostas às frequentes alterações de âmbito legal e fiscal. A que se junta o problema da escassez de recursos técnicos nas empresas de tecnologias da informação, referiu à “Contabilidade & Empresas” David Afonso, senior vice president da Primavera BSS.
Contabilidade & Empresas – Qual a atual situação do mercado no que toca às TIC para o setor da contabilidade?
David Afonso - Nos últimos anos, os escritórios de contabilidade têm aproveitado bastante bem as oportunidades oferecidas pela digitalização de um conjunto significativo de transações comerciais, como as vendas, através do SAF-T, e documentos de compra, disponíveis na plataforma e-Fatura. De tal forma que muitos deles transformaram de forma significativa os processos de lançamento contabilístico, tendo hoje um nível de automação muito elevado. A pandemia despertou a consciência de que a transformação digital não é opcional, tendo acelerado muito este processo e isso reflete-se, por exemplo, no aumento da procura por soluções de arquivo digital, permitindo assim eliminar os elementos físicos e facilitar o trabalho, quaisquer que sejam as condições. Isto tem sido possível porque os fornecedores de software têm vindo a disponibilizar ofertas que interpretam estes novos modelos de trabalho, tendo como foco principal o aumento da produtividade.
C&E – Quais os principais problemas que se colocam à vossa atividade nesta área?
DA - Mais do que problemas, temos pela frente alguns desafios. O maior de todos continua a ser a resposta às (muito frequentes) alterações de âmbito legal e fiscal. Com a digitalização da máquina fiscal (e da comunicação com entidades como a Segurança Social), por um lado, e a complexidade crescente de algumas áreas, como o processamento de salários, por outro, as necessidades de adaptação das soluções de gestão a novos requisitos legais/fiscais são muito frequentes e, em muitos casos, exigem esforços de desenvolvimento consideráveis e períodos de adaptação muito reduzidos. Soma-se a isto uma nem sempre clara definição de requisitos, dando azo a interpretações, que tornam o desafio ainda maior. Numa outra dimensão, temos também o desafio da escassez de recursos técnicos. O setor das TI vive um contexto de pleno emprego e isso, paradoxalmente, não é positivo. Por um lado, dificulta significativamente o recrutamento, e, consequentemente, o reforço da capacidade de desenvolvimento, e, por outro, é indutor de um aumento da rotatividade.
C&E – Considera que os contabilistas certificados contam, atualmente, com as ferramentas adequadas para darem resposta às exigências da Autoridade Tributária e dos próprios clientes?
DA - Depende. Sim, no que se refere às exigências da Autoridade Tributária. As soluções sempre foram muito orientadas para responder às exigências legais e fiscais. Na verdade, até há bem pouco tempo este era o foco (quase exclusivo) dos profissionais deste setor e, neste momento, ainda existem muitos profissionais que continuam a assentar a sua proposta de valor no cumprimento das obrigações legais e fiscais (e não é pouco, note-se). Já no que se refere às exigências dos clientes, a resposta é mais um “nim”. Isto porque os clientes ainda são pouco exigentes e limitam-se a pedir um serviço de cumprimento das obrigações legais e fiscais, muitas vezes por desconhecimento de que existem outros serviços de maior valor acrescentado que podem contribuir para otimizar os resultados do negócio. Hoje existe tecnologia que permite aos escritórios de contabilidade oferecer aos clientes serviços diferenciadores, que realmente agregam valor, mas que ainda não estão a ser devidamente potenciados, desde logo porque os clientes desconhecem essa possibilidade. Acredito que neste setor é possível (e necessário) inovar e estou convencido de que essa inovação não virá pela voz dos clientes, terão de ser os escritórios de contabilidade a promover essa inovação. A célebre frase de Henry Ford poderia muito bem ser aplicada neste contexto: “Se eu tivesse perguntado às pessoas o que elas queriam, elas teriam dito cavalos mais rápidos”.
A contabilidade colaborativa
C&E – O que é ainda necessário fazer para tornar a atividade mais eficaz?
DA - Haverá, seguramente, muitas áreas em que é possível atuar para aumentar a eficácia desta atividade. Destacaria estas três: a contabilidade colaborativa. Com a cloud, abre-se uma enorme oportunidade de colaboração, permitindo ao cliente e escritório de contabilidade trabalhar na mesma plataforma de gestão, de uma forma totalmente desmaterializada, contribuindo para uma maior automatização, que gera impactos muito positivos na produtividade; extrair valor dos dados. Ao longo dos anos estão a ser colecionados dados sobre os quais se retira muito pouco valor. Com exceção de análises comparativas com períodos homólogos, pouco ou nada é extraído daí. No entanto, estes dados têm um potencial enorme que não está a ser explorado. Através da tecnologia hoje disponível é possível transformar esses dados em conhecimento e, a partir deles, apoiar tarefas administrativas e produzir "insights" de negócio que são essenciais para uma tomada de decisão fundamentada; rejuvenescimento da classe. Trata-se de uma classe com uma idade média bastante alta, ainda conservadora e, como tal, menos recetiva à mudança e à experimentação de novos modelos de trabalho. Acredito que a transformação do setor será acelerada com a chegada de novos profissionais, com um mindset mais digital e com vontade de ter um papel mais ativo na gestão do negócio dos seus clientes.
C&E – O facto de os programas necessitarem do aval da AT levanta problemas?
DA - Compreendo as motivações da Autoridade Tributária, no entanto, penso que essa validação seria dispensável. Não porque levante problemas, porque na Ptimavera sempre cumprimos todos os requisitos e isso nunca constituiu um problema, mas porque cria barreiras à agilidade e limita o acesso ao mercado. Desde logo, essa validação constitui uma barreira à entrada de novos players no mercado nacional, sobretudo por parte de players internacionais que, face a um mercado tão reduzido, acabam por perder o interesse.
C&E – Corre-se o risco de todo o processo contabilístico ficar totalmente “mecanizado”, com uma intervenção praticamente nula por parte dos profissionais da contabilidade?
DA - Não, não creio que isso venha a acontecer. Sempre que há uma transformação no horizonte, este fantasma aparece. O mesmo foi dito aquando da Revolução Industrial (sobre outras profissões) e isso acabou por não acontecer. Há, isso sim, uma reconfiguração da função. É verdade que parte do trabalho do contabilista está automatizada ou em vias de o ser. Com a cloud e o aprofundamento do modelo colaborativo, os níveis de automatização serão ainda maiores. No entanto, acredito que a digitalização constitui uma grande oportunidade de os contabilistas colocarem todo o seu know-how ao serviço da gestão, oferecendo serviços de valor acrescentado aos seus clientes. Os contabilistas têm um conhecimento de gestão que muitos gestores não têm e é realmente importante que todo esse conhecimento seja colocado ao serviço das empresas. Essa mudança de mindset irá permitir aos contabilistas prestar serviços de real valor para os negócios e aos gestores contar com uma consultoria de gestão de alto nível.
Investir em soluções inovadoras
C&E – Qual a estratégia da Primavera neste segmento em concreto?
DA - A Primavera BSS tem uma enorme responsabilidade neste setor. Investimos significativamente para fornecer continuamente soluções inovadoras ao mercado que se constituam como verdadeiras alavancas do sucesso dos nossos clientes. Nesse sentido, a Primavera lançou recentemente uma oferta 100% cloud para o setor, a plataforma de contabilidade colaborativa ROSE AS, que pretende interpretar um novo paradigma de trabalho entre o escritório de contabilidade e os seus clientes, através de um modelo de colaboração (contabilidade colaborativa), com especial foco na geração de valor para o escritório de contabilidade e seus clientes. Esta plataforma traz uma nova dinâmica de trabalho, quebrando os muros que separavam empresários e contabilistas, ligando-os através de uma plataforma colaborativa que promove a produtividade e a sustentabilidade, pois trata-se de um modelo absolutamente "paper free". Acreditamos que esta nova geração de tecnologia 100% cloud, desenvolvida para unir clientes e escritórios de contabilidade, numa única ferramenta, dará um contributo decisivo para a transformação deste setor.
Um outro aspeto inovador desta plataforma é a inclusão de inteligência artificial. Desde há algum tempo que a Primavera tem vindo a trabalhar no domínio da inteligência artificial, com o intuito de transformar o ADN dos seus produtos de gestão. Historicamente, o software de gestão está muito orientado para a análise de dados do histórico, quando o que verdadeiramente interessa é saber o que vai acontecer no futuro. Para que as empresas possam enfrentar novos desafios é necessário incluir o conceito de inteligência da aplicação como, por exemplo: a capacidade de monitorizar e detetar padrões, automatizar a execução de tarefas repetitivas, oferecer uma experiência de utilização mais contextualizada e colaborativa, e analisar os dados histórico (e de contexto) para fazer previsões que ajudem as empresas a tomar melhores decisões e sugerir ações que permitam alcançar melhores resultados. É também através deste tipo de tecnologia que os escritórios de contabilidade poderão oferecer serviços de valor acrescentado aos seus clientes.
C&E – Como se posiciona a empresa no mercado?
DA - A Primavera BSS surgiu em 1993, com uma solução de contabilidade que, na altura, era completamente disruptiva. Ao longo dos anos fomos evoluindo as nossas soluções de gestão para a contabilidade e conquistando a preferência do setor, devido à robustez e confiabilidade das nossas soluções. Nesta nova era digital, continuamos a evoluir a nossa oferta, disponibilizando também soluções para os escritórios e contabilidade digitais, que querem diversificar a oferta dos seus serviços e posicionar o negócio na área da consultoria de gestão, oferecendo os tais serviços de valor acrescentado de que falava há pouco. Sabemos que este é o tipo de serviço que a nova geração de gestores procura e valoriza e, por isso, já estamos preparados para ajudar os escritórios de contabilidade a modernizar os seus serviços e a avançar com segurança para a nova era digital. Portanto, desde o surgimento da Primavera BSS que os escritórios de contabilidade sempre foram uma prioridade para nós, uma primazia que ganha ainda mais relevância agora com a integração da empresa no Grupo Primavera, que tem como missão ser o parceiro tecnológico de excelência para os escritórios de contabilidade.
David Afonso - Nos últimos anos, os escritórios de contabilidade têm aproveitado bastante bem as oportunidades oferecidas pela digitalização de um conjunto significativo de transações comerciais, como as vendas, através do SAF-T, e documentos de compra, disponíveis na plataforma e-Fatura. De tal forma que muitos deles transformaram de forma significativa os processos de lançamento contabilístico, tendo hoje um nível de automação muito elevado. A pandemia despertou a consciência de que a transformação digital não é opcional, tendo acelerado muito este processo e isso reflete-se, por exemplo, no aumento da procura por soluções de arquivo digital, permitindo assim eliminar os elementos físicos e facilitar o trabalho, quaisquer que sejam as condições. Isto tem sido possível porque os fornecedores de software têm vindo a disponibilizar ofertas que interpretam estes novos modelos de trabalho, tendo como foco principal o aumento da produtividade.
C&E – Quais os principais problemas que se colocam à vossa atividade nesta área?
DA - Mais do que problemas, temos pela frente alguns desafios. O maior de todos continua a ser a resposta às (muito frequentes) alterações de âmbito legal e fiscal. Com a digitalização da máquina fiscal (e da comunicação com entidades como a Segurança Social), por um lado, e a complexidade crescente de algumas áreas, como o processamento de salários, por outro, as necessidades de adaptação das soluções de gestão a novos requisitos legais/fiscais são muito frequentes e, em muitos casos, exigem esforços de desenvolvimento consideráveis e períodos de adaptação muito reduzidos. Soma-se a isto uma nem sempre clara definição de requisitos, dando azo a interpretações, que tornam o desafio ainda maior. Numa outra dimensão, temos também o desafio da escassez de recursos técnicos. O setor das TI vive um contexto de pleno emprego e isso, paradoxalmente, não é positivo. Por um lado, dificulta significativamente o recrutamento, e, consequentemente, o reforço da capacidade de desenvolvimento, e, por outro, é indutor de um aumento da rotatividade.
C&E – Considera que os contabilistas certificados contam, atualmente, com as ferramentas adequadas para darem resposta às exigências da Autoridade Tributária e dos próprios clientes?
DA - Depende. Sim, no que se refere às exigências da Autoridade Tributária. As soluções sempre foram muito orientadas para responder às exigências legais e fiscais. Na verdade, até há bem pouco tempo este era o foco (quase exclusivo) dos profissionais deste setor e, neste momento, ainda existem muitos profissionais que continuam a assentar a sua proposta de valor no cumprimento das obrigações legais e fiscais (e não é pouco, note-se). Já no que se refere às exigências dos clientes, a resposta é mais um “nim”. Isto porque os clientes ainda são pouco exigentes e limitam-se a pedir um serviço de cumprimento das obrigações legais e fiscais, muitas vezes por desconhecimento de que existem outros serviços de maior valor acrescentado que podem contribuir para otimizar os resultados do negócio. Hoje existe tecnologia que permite aos escritórios de contabilidade oferecer aos clientes serviços diferenciadores, que realmente agregam valor, mas que ainda não estão a ser devidamente potenciados, desde logo porque os clientes desconhecem essa possibilidade. Acredito que neste setor é possível (e necessário) inovar e estou convencido de que essa inovação não virá pela voz dos clientes, terão de ser os escritórios de contabilidade a promover essa inovação. A célebre frase de Henry Ford poderia muito bem ser aplicada neste contexto: “Se eu tivesse perguntado às pessoas o que elas queriam, elas teriam dito cavalos mais rápidos”.
A contabilidade colaborativa
C&E – O que é ainda necessário fazer para tornar a atividade mais eficaz?
DA - Haverá, seguramente, muitas áreas em que é possível atuar para aumentar a eficácia desta atividade. Destacaria estas três: a contabilidade colaborativa. Com a cloud, abre-se uma enorme oportunidade de colaboração, permitindo ao cliente e escritório de contabilidade trabalhar na mesma plataforma de gestão, de uma forma totalmente desmaterializada, contribuindo para uma maior automatização, que gera impactos muito positivos na produtividade; extrair valor dos dados. Ao longo dos anos estão a ser colecionados dados sobre os quais se retira muito pouco valor. Com exceção de análises comparativas com períodos homólogos, pouco ou nada é extraído daí. No entanto, estes dados têm um potencial enorme que não está a ser explorado. Através da tecnologia hoje disponível é possível transformar esses dados em conhecimento e, a partir deles, apoiar tarefas administrativas e produzir "insights" de negócio que são essenciais para uma tomada de decisão fundamentada; rejuvenescimento da classe. Trata-se de uma classe com uma idade média bastante alta, ainda conservadora e, como tal, menos recetiva à mudança e à experimentação de novos modelos de trabalho. Acredito que a transformação do setor será acelerada com a chegada de novos profissionais, com um mindset mais digital e com vontade de ter um papel mais ativo na gestão do negócio dos seus clientes.
C&E – O facto de os programas necessitarem do aval da AT levanta problemas?
DA - Compreendo as motivações da Autoridade Tributária, no entanto, penso que essa validação seria dispensável. Não porque levante problemas, porque na Ptimavera sempre cumprimos todos os requisitos e isso nunca constituiu um problema, mas porque cria barreiras à agilidade e limita o acesso ao mercado. Desde logo, essa validação constitui uma barreira à entrada de novos players no mercado nacional, sobretudo por parte de players internacionais que, face a um mercado tão reduzido, acabam por perder o interesse.
C&E – Corre-se o risco de todo o processo contabilístico ficar totalmente “mecanizado”, com uma intervenção praticamente nula por parte dos profissionais da contabilidade?
DA - Não, não creio que isso venha a acontecer. Sempre que há uma transformação no horizonte, este fantasma aparece. O mesmo foi dito aquando da Revolução Industrial (sobre outras profissões) e isso acabou por não acontecer. Há, isso sim, uma reconfiguração da função. É verdade que parte do trabalho do contabilista está automatizada ou em vias de o ser. Com a cloud e o aprofundamento do modelo colaborativo, os níveis de automatização serão ainda maiores. No entanto, acredito que a digitalização constitui uma grande oportunidade de os contabilistas colocarem todo o seu know-how ao serviço da gestão, oferecendo serviços de valor acrescentado aos seus clientes. Os contabilistas têm um conhecimento de gestão que muitos gestores não têm e é realmente importante que todo esse conhecimento seja colocado ao serviço das empresas. Essa mudança de mindset irá permitir aos contabilistas prestar serviços de real valor para os negócios e aos gestores contar com uma consultoria de gestão de alto nível.
Investir em soluções inovadoras
C&E – Qual a estratégia da Primavera neste segmento em concreto?
DA - A Primavera BSS tem uma enorme responsabilidade neste setor. Investimos significativamente para fornecer continuamente soluções inovadoras ao mercado que se constituam como verdadeiras alavancas do sucesso dos nossos clientes. Nesse sentido, a Primavera lançou recentemente uma oferta 100% cloud para o setor, a plataforma de contabilidade colaborativa ROSE AS, que pretende interpretar um novo paradigma de trabalho entre o escritório de contabilidade e os seus clientes, através de um modelo de colaboração (contabilidade colaborativa), com especial foco na geração de valor para o escritório de contabilidade e seus clientes. Esta plataforma traz uma nova dinâmica de trabalho, quebrando os muros que separavam empresários e contabilistas, ligando-os através de uma plataforma colaborativa que promove a produtividade e a sustentabilidade, pois trata-se de um modelo absolutamente "paper free". Acreditamos que esta nova geração de tecnologia 100% cloud, desenvolvida para unir clientes e escritórios de contabilidade, numa única ferramenta, dará um contributo decisivo para a transformação deste setor.
Um outro aspeto inovador desta plataforma é a inclusão de inteligência artificial. Desde há algum tempo que a Primavera tem vindo a trabalhar no domínio da inteligência artificial, com o intuito de transformar o ADN dos seus produtos de gestão. Historicamente, o software de gestão está muito orientado para a análise de dados do histórico, quando o que verdadeiramente interessa é saber o que vai acontecer no futuro. Para que as empresas possam enfrentar novos desafios é necessário incluir o conceito de inteligência da aplicação como, por exemplo: a capacidade de monitorizar e detetar padrões, automatizar a execução de tarefas repetitivas, oferecer uma experiência de utilização mais contextualizada e colaborativa, e analisar os dados histórico (e de contexto) para fazer previsões que ajudem as empresas a tomar melhores decisões e sugerir ações que permitam alcançar melhores resultados. É também através deste tipo de tecnologia que os escritórios de contabilidade poderão oferecer serviços de valor acrescentado aos seus clientes.
C&E – Como se posiciona a empresa no mercado?
DA - A Primavera BSS surgiu em 1993, com uma solução de contabilidade que, na altura, era completamente disruptiva. Ao longo dos anos fomos evoluindo as nossas soluções de gestão para a contabilidade e conquistando a preferência do setor, devido à robustez e confiabilidade das nossas soluções. Nesta nova era digital, continuamos a evoluir a nossa oferta, disponibilizando também soluções para os escritórios e contabilidade digitais, que querem diversificar a oferta dos seus serviços e posicionar o negócio na área da consultoria de gestão, oferecendo os tais serviços de valor acrescentado de que falava há pouco. Sabemos que este é o tipo de serviço que a nova geração de gestores procura e valoriza e, por isso, já estamos preparados para ajudar os escritórios de contabilidade a modernizar os seus serviços e a avançar com segurança para a nova era digital. Portanto, desde o surgimento da Primavera BSS que os escritórios de contabilidade sempre foram uma prioridade para nós, uma primazia que ganha ainda mais relevância agora com a integração da empresa no Grupo Primavera, que tem como missão ser o parceiro tecnológico de excelência para os escritórios de contabilidade.