75% dos portugueses recorreria à tecnologia para melhorar as suas capacidades físicas e cognitivas ;

75% dos portugueses recorreria à tecnologia para melhorar as suas capacidades físicas e cognitivas
Destes, 53% estaria disposto a recorrer à tecnologia para melhorar a sua saúde física em geral, 35% para melhorar a visão, 34% para ter um corpo mais atrativo e 22% para aumentar os níveis de inteligência.
A nível global, 92% dos inquiridos no estudo da Kaspersky (no qual participaram 16 países) mudaria algo em si mesmo, se tivesse oportunidade. Contudo, muitos são também os que temem que o Human Augmentation seja uma tecnologia acessível apenas aos nichos mais ricos, bem como que os seus corpos possam ser alvo de cibercriminosos.

O conceito de Human Augmentation – que pode ser definido como o processo de aperfeiçoamento/melhoria das habilidades humanas (físicas e mentais) através da tecnologia – estava, até há pouco tempo, reservado ao palco da ficção científica. Contudo, à medida que a digitalização se tem tornado uma realidade dos nossos dias, transversal a inúmeros setores, também este tema tem ganho um novo fôlego.
Um estudo recente da Kaspersky, que inquiriu 14.500 pessoas em 16 países – incluindo a Europa e o Norte de África – revela um entusiamo generalizado pela tecnologia do Human Augmentation. Esta mesma investigação concluiu que os portugueses – à semelhança dos inquiridos noutros países - não estão cem por cento satisfeitos consigo próprios, pois só 4% afirmaram que não melhorariam nenhum aspeto no seu corpo. Por outro lado, 75% dos portugueses mostraram-se recetivos em melhorar as suas capacidades físicas e mentais recorrendo a implantes tecnológicos no seu organismo, temporária ou permanentemente.

Susana Almeida, 17/09/2020
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