ComparaJá.pt estreia comparador de depósitos a prazo;

ComparaJá.pt estreia comparador de depósitos a prazo
A plataforma online ComparaJá.pt anunciou o lançamento do que os seus responsáveis dizem ser o primeiro comparador de depósitos a prazo do mercado português. “Através de filtros como o prazo, a taxa de juro ou o mínimo de subscrição, os nossos utilizadores podem personalizar os resultados de acordo com as suas preferências e, após identificarem a melhor oferta para o seu perfil, aderir de imediato num processo rápido e totalmente online.
O nosso comparador gratuito, para além de facilitar o acesso a informação detalhada sobre as condições de cada produto, vai permitir simular o retorno dos diferentes depósitos a prazo de acordo com o montante de subscrição e de reforço mensal (caso aplicável) pretendidos”, disse à “Vida Económica” fonte da plataforma.
Com a inclusão dos depósitos a prazo no portefólio, o objetivo da empresa é ultrapassar os três milhões de utilizadores dos comparadores até ao final do ano. “Em breve esperamos alargar a oferta do ComparaJá.pt outros produtos relacionados, como os depósitos a prazo indexados e em moeda estrangeira, para além das contas-poupança e dos PPR”, refere a mesma fonte.


Milhões desperdiçados em juros

“Desde 2015 que o montante que as famílias portuguesas têm em depósitos à ordem tem crescido, registando os depósitos a prazo uma tendência inversa, conforme comprovam os dados da PORDATA. No entanto, apesar do decréscimo, os valores continuam bastante mais elevados do que nos anos anteriores à crise, sendo ainda um produto de referência para os consumidores do nosso país”, refere a mesma fonte.
“Ora, tendo em conta os 47 135 milhões de euros aplicados em depósitos à ordem em 2017 e que, considerando o universo das ofertas existente no mercado até a um ano, a taxa média líquida atual situa-se em 0,324%, ao colocarem o seu dinheiro em depósitos à ordem e não em depósitos a prazo, os portugueses irão perder cerca de 153 milhões de euros em juros este ano”, remata o mesmo responsável.

Aquiles Pinto (aquilespinto@vidaeconomica.pt), 10/05/2018
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