O sonho e a realidade;

O sonho e a realidade
Sonhei que em Portugal tudo estava bem. Mas, quando acordei foi a desilusão com a realidade:  a COBID 19 está de novo a surgir em força, o valor da inflação a subir, os preços dos compustíveis e a divida pública não param de aumentar.
Na verdade o sonho e a realidade são conceitos muito diferentes. Sonhar é um acto natural do ser humano, que possui uma função bastante importante na evolução não só a nível pessoal, mas também a nível social e económica. Direta ou indiretamente, o sonho pode influenciar a maneira de agir e pensar da sociedade, encorajando-nos a melhorar a realidade em que vivemos. A realidade é toda sobre autenticidade da vida. A sociedade acreditou que a realidade social e económica melhoraria, isto é, a criação de novos negócios (indústrias e serviços) e, automaticamente, o padrão de rendimento da população melhoraria. Pois entre o sonho e a realidade deveria residir a vontade, a eficaz iniciativa política, e a necessária competência técnica dos nossos governantes. Mas, a sociedade acordou do sonho e encarou a realidade da vida.

A realidade social são as condições de vida a que uma sociedade está sujeita. As pessoas são afetadas pelas condições económicas da comunidade em que vivem. Os salários que recebem, os problemas do desemprego, do aumento do custo de vida e da inflação, são todos fatores ligados diretamente às condições económicas. Esta realidade, aparentemente simples mas, para quem nela vive e sobrevive, é, porém, muito complexa e difícil. Qualquer acontecimento social e económico, ou decisão, acaba por ter reflexos na vida das pessoas. A atividade económica não é mais do que uma parte da vida em sociedade, não é mais do que um domínio da realidade social.
A realidade económica, por conseguinte, entende-se por oposição àquilo que pertence ao âmbito da imaginação ou da fantasia.
O que aprendemos com as crises económicas? Elas ajudaram a modelar a sociedade em que vivemos hoje? Com algumas dessas questões em mente, talvez conseguíssemos analisar as possíveis tendências para o futuro. O quanto as necessidades de adaptações atuais podem influenciar na economia. Na verdade algumas empresas vão encerrar e a sua substituição demora muito tempo. Por outro lado, o modelo de negócio que emergiu com a liberalização e internacionalização da economia, com a dispersão de cadeias de valor na procura dos custos mais baixos e com a concentração de produção em países asiáticos e em especial a dependência da China pode não continuar.
Uma economia não está restrita a um país específico, ou a uma comunidade determinada e fechada, mas participa de um relacionamento global com outras economias.
O desenvolvimento económico produz uma melhoria na vida das sociedades, mais precisamente, um aumento no nível de vida da população, no que respeita a saúde, alimentação, transportes, educação, emprego e condições de trabalho, etc. Este conceito tem muito a ver com o que se entende por bem-estar, visto que bem-estar é um melhoramento geral em toda economia, deixando a população em melhor situação.
Portugal tem sido marcado por períodos de recessão e perdas económicas nas últimas décadas, refletindo-se numa deterioração acentuada do défice da balança de serviços e da balança comercial, que evidenciam uma desaceleração global do crescimento, assim como a vulnerabilidades em termos financeiros.
Portugal é um dos países mais antigos do mundo, geograficamente situado na costa Oeste da Europa, na Península Ibérica que teve a entrada na então Comunidade Económica Europeia (CEE), em 1986 (Portugal, 2020). Apesar de ter sido registada uma forte intensidade de acumulação de capital nas décadas de 1950 e 1960, esta não produziu efeitos importantes no que respeita ao emprego. Esta situação fez com que o regime de acumulação deste período não tivesse capacidade de absorver a abundante mão-de-obra, dando origem ao maior fluxo migratório de que há memória (Santos & Reis, 2018; Portugal: uma semiperiferia reconfigurada*. E-Cadernos CES, (29). https://doi.org/10.4000/eces.3163). A economia portuguesa passou por grandes mudanças, nas últimas décadas, devido aos efeitos da globalização. As repercussões causadas pela globalização nas organizações e, especificamente, no tecido empresarial português, tem produzido a necessidade de constante de adaptação a um novo contexto caracterizado pelo aumento do desenvolvimento tecnológico, pela competitividade e pelas exigências associadas a estes fatores.
Na atualidade Portugal confronta-se com momentos de grandes dificuldades, como por exemplo, a excessiva dependência económica do turismo, o atraso no processo de transformação digital e a enorme fragilidade presente em determinados setores de atividades.
A TRISTE E DURA REALIDADE
A CRISE DE 2008
A crise financeira internacional teve origem nos EUA, no Verão de 2007, com problemas nos empréstimos à habitação, naquela que ficou conhecida como a crise do subprime. A economia norte-americana atingiu o seu ponto mais crítico em 2008, com a falência do Lehman Brothers, uma das principais instituições financeiras do país.
A estagnação da economia e o aumento das dívidas foram dois dos pontos que mais marcaram o período de crise, principalmente em 2008 e 2009.
Portugal foi rapidamente atingido nas suas exportações e no crédito bancário. O sistema financeiro nacional foi fortemente abalado e, em Novembro de 2008, assistiu-se à nacionalização do Banco Português de Negócios.
Esta crise provocou uma subida da taxa de desemprego, que em 2008 se encontrava já num patamar relativamente elevado para o histórico da economia portuguesa, acima dos 7%.
A dificuldade de crédito e a crise da dívida soberana acabaram por obrigar Portugal a pedir, em maio de 2011, um resgate financeiro da ordem de 78 mil milhões de euros, concedido pela União Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu. Em contrapartida, o governo português se comprometeu -se a cumprir um plano de austeridade sem precedentes para reduzir o seu défice orçamentário, com reduções de salários e aumento de impostos, além de outras reformas estruturais que levaram milhões de portugueses a protestar nas ruas contra o aumento de custo de vida e o desemprego que atingiu 15,4% da população ativa.
Em 2002, o endividamento das famílias representou cerca de 100 por cento do rendimento disponível, enquanto que esse valor foi superior a 135 por cento em 2008. (Relatório de Estabilidade Financeira 2008 | Banco de Portugal- Pagina 159)

O total do crédito oferecido a Portugal no âmbito do programa de assistência da "troika" foi de 78 mil milhões de euros. Deste valor, quase metade, 34.400 mil milhões são para pagar juros e comissões à troika.  Quase metade do empréstimo da troika é para juros e comissõeshttps://www.jn.pt/economia/quase-metade-do-emprestimo-da-troika-e-para.. 25/11/2011 ) 

A PANDEMIA
A palavra Pandemia, etimologicamente de origem grega, representa a união de “pan” que significa “tudo ou todos” e “demos” que significa “povo".
A Covid-19 consiste na abreviatura para a pandemia associada à doença infeciosa Coronavirus  Disease 2019, causada pela síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV2), tendo desencadeado uma crise mundial extrema. A sua disseminação teve um impacto significativo no comportamento dos cidadãos, constituindo um enorme desafio para a economia europeia. Esta enorme crise de saúde refletiu-se em impactos, quer a nível de saúde, quer a nível económico, com efeitos imediatos na velocidade de contração da atividade económica (Song & Zhou, 2020). Song, L., & Zhou, Y. (2020). The COVID-19 Pandemic and Its Impact on the Global Economy: What Does It Take to Turn Crisis into Opportunity? China and World Economy, 28(4), 1–25. https://doi.org/10.1111/cwe.12349).
Assim, a instabilidade a nível de saúde acaba por se refletir na instabilidade económica, ficando claro o elevado grau de incerteza gerado pela Covid-19, através de uma desordem na vida dos indivíduos a nível global.
O Teletrabalho. O termo “Teletrabalho” vem da união da palavra grega “Telou”, que significa “longe” e, da palavra latina “Tripaliare” que significa “trabalhar”.
Portugal está ainda a dar os primeiros passos no que respeita ao teletrabalho e à legislação associada ao mesmo. O modelo de negócio ficou diferente para muitas empresas, obrigando-as a adaptarem-se para manter o grau de competitividade. Este processo exigiu transformações internas dentro das Empresas. Assim, a pandemia em curso forçou as organizações a implementar regimes de trabalho e colaboração remotos, mudando o paradigma de trabalho.
Segundo o INE: O impacto da pandemia na evolução da produtividade do trabalho. Em 2020, o impacto da pandemia COVID-19 teve naturalmente consequências ao nível do emprego, observando-se uma redução de 1,7% do emprego total (medido em número de indivíduos), após um crescimento de 0,8% no ano anterior. De forma semelhante, o emprego remunerado registou um decréscimo de 1,7% em 2020 (aumento de 1,1% em 2019).(página 10Contas Nacionais Trimestrais e Anuais Preliminares (Base 2016) 4º Trimestre de 2020 e Ano 2020)
O PIB (Produto Interno Bruto) de Portugal caiu 7,6% em 2020. Segundo o INE (Instituto Nacional de Estatística), a queda relaciona-se com a diminuição das exportações e do consumo em geral, principalmente nos setores ligados ao comércio e ao turismo. Segundo o relatório do INE:
“Para esta variação do PIB, a procura interna apresentou um contributo negativo expressivo devido, sobretudo, à contração do consumo privado. A procura externa líquida acentuou o contributo negativo em 2020 refletindo sobretudo a diminuição sem precedente das exportações de turismo”. Contas Nacionais Trimestrais e Anuais Preliminares (Base 2016). 4º Trimestre de 2020 e Ano 2020. Página 1)
A pandemia de Covid-19 gerou um surto sanitário e uma crise económica sem precedentes à escala mundial. Em Portugal, o Turismo foi uma das atividades mais afetadas. Com um peso de 11,3% no PIB português, o impacto da queda no setor turístico no crescimento português foi significativo. 
O Algarve (52,2%) e a Madeira (52,5%) foram as zonas mais fustigadas pela pandemia de Covid-19, com mais de metade das empresas a apresentarem prejuízos em 2020, seguidas daquelas sediadas na Área Metropolitana de Lisboa (49,1%).

IMPACTO NA TAXA DE EMPREGO

Segundo o INE: Os resultados do Inquérito ao Emprego relativos ao 1.º trimestre de 2021 indicam que a população ativa, estimada em 5.041,7 mil pessoas, diminuiu 1,2% (62,1 mil) em relação ao trimestre anterior e 1,0% (50,6 mil) relativamente ao trimestre homólogo. Tal refletiu-se na taxa de atividade da população em idade ativa (dos 16 aos 89 anos), que se situou em 58,0%, tendo diminuído 0,5 pontos percentuais (p.p.) em relação ao trimestre precedente e 0,4 p.p. por comparação com o 1.º trimestre de 2020. (Estatísticas do Emprego 1.º trimestre de 2021. Página 2).

SETORES QUE MAIS SOFRERAM QUEDA

Dentre os setores que mais sofreram com a pandemia estão os eventos e o turismo. Os eventos tiveram uma queda de faturação de 85%, e as perdas do setor estão estimadas em 765 milhões de euros. O turismo foi fortemente afetado. A queda foi de 73,7%, em relação a 2019 e representou uma perda de cerca de 16 milhões de euros.
Em abril de 2020, cerca de um mês depois da determinação do primeiro confinamento em Portugal, o INE confirmou que a queda no turismo havia atingido o percentual de 97%.
A ENORME DIVIDA DE PORTUGAL. O PAÍS CONTINUA MUITO ENDIVIDADO.
“De acordo com as estimativas no âmbito do Programa de Estabilidade 2021-2025”, atualizadas com os dados mais recentes, o “montante das necessidades de financiamento líquidas do Estado no ano de 2022 deverá situar-se em cerca de 10,9 mil milhões de euros”, informou o IGCP (Instituto de Gestão do Crédito Público).
Para este ano, a estratégia de financiamento “centrar-se-á na emissão de títulos de dívida pública nos mercados financeiros em euros com realização regular de emissões de Obrigações do Tesouro (OT), para promover a liquidez e um funcionamento eficiente dos mercados primário e secundário”, sendo que “oportunidades para realizar operações de troca e recompras de títulos serão exploradas”. De acordo com o IGCP, cerca de 17,7 mil milhões de euros serão obtidos “via emissão bruta de OT, combinando sindicatos e leilões, assegurando emissões mensais”.  (Correio da Manhã- Estado com necessidades de financiamento de 10.900 ME este ano - IGCP ...  https://www.correiodamanhacanada.com/estado-com-necessidades-de...)
Segundo o Banco de Portugal, em abril de 2022, a Dívida Pública situou-se em 279,0 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 3,0 mil milhões de euros face ao mês anterior e um aumento de 6,2 mil milhões de euros face ao mês homólogo.
A dívida pública é um obstáculo ao crescimento económico de um país. Quando é alta, os impostos sobre particulares e empresas tendem a aumentar. Por isso, o rendimento disponível fica menor, o que leva a uma redução do investimento privado. Tal, por sua vez, tem um impacto negativo sobre o crescimento económico.
A soma dos empréstimos contraídos por Portugal ao longo do tempo é o que constituiu a chamada dívida pública. É a denominada “dívida na ótica de Maastricht”.
O ENORME IMPACTO DA INFLAÇÃO NA ECONOMIA E NA VIDA SOCIAL
O impacto da inflação na vida quotidiana dos portugueses não acontece apenas quando vai ao híper ou supermercado e traz menos compras pelo mesmo dinheiro. Reflete-se de forma acentuada quando percebe que o aumento salarial, afinal, não permite cobrir as despesas. Por outro lado, se os escalões do IRS forem atualizados de acordo com a inflação e se tiver um aumento salarial acima deste valor, pode subir de escalão e passar a pagar mais imposto. Ou seja, o que ganha a mais acaba mitigado pelas obrigações fiscais.
Segundo Irving Fisher a «ilusão monetária» refere-se à tendência das pessoas para pensarem na moeda em termos nominais, em vez de reais. O que é uma falácia, pois as modernas moedas fiduciárias não têm um valor intrínseco. O seu verdadeiro valor resulta da sua capacidade de poderem ser trocadas por bens e usadas para pagar impostos. ( Irving Fisher foi um economista americano)
Segundo o INE: A variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi 5,3% em março de 2022, taxa superior em 1,1 pontos percentuais (p.p.) à observada no mês anterior. Trata-se do valor mais elevado desde junho de 1994. O indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) também acelerou, registando uma variação de 3,8% (3,2% em fevereiro). A variação do índice relativo aos produtos energéticos aumentou para 19,8% (15,0% no mês precedente), valor mais elevado desde fevereiro de 1991, enquanto o índice referente aos produtos alimentares não transformados apresentou uma variação de 5,8% (3,7% em fevereiro). (Taxa de variação homóloga do IPC aumenta para 5,3%. 2022 abril 12)
O ALASTRAR DA POBREZA EM PORTUGAL DEVIDO À ESCALADA DOS PREÇOS
Os dados divulgados pelo INE no fim de 2021 revelam um aumento significativo do número de pobres entre 2019 e 2020, como revela o quadro 1.
Quadro 1 – O aumento da taxa de pobreza e do número de pobres em Portugal – 2019/2020
https://www.sep.org.pt/files/uploads/2022/05/10052022_ERosa-tabela-1.jpg
 Fonte: INE, EU-SILC: Inquérito às Condições de Vida e Rendimento – 2016-2021
Num ano apenas, a população na situação de pobreza aumentou em Portugal para 1.893.673, ou seja, mais 231.002 (+13,9%) pessoas.
O Gás aumentou 18% entre março de 2021 e março de 2022. Os combustíveis líquidos aumentaram 50,6% entre março de 2021 e março de 2022. A eletricidade aumentou 5,3% entre março de 2021 e março de 2022. Os óleos e gorduras aumentaram 32,2% entre março de 2021 e março de 2022.
Considerando a escalada de preços que se verifica no país, fundamentalmente na alimentação e na energia, atinge principalmente as famílias de baixos rendimentos. Contudo, também são afetados todos os que têm os seus rendimentos praticamente congelados, como são os pensionistas, os trabalhadores da Função Pública e outros trabalhadores.

Segundo Eugénio Rosa, as medidas do governo para mitigar os efeitos da escalada de preços nas famílias tem impacto reduzido. Nele as pessoas são de novo esquecidas, o apoio às famílias pobres é ridículo e mesmo ofensivo e o controlo dos preços da energia é uma ilusão. O aumento da pobreza e das desigualdades em Portugalhttps://sep.org.pt/.../o-aumento-da-pobreza-e-das-desigualdades-em-portugal10/05/2022 · O aumento da pobreza e das desigualdades em Portugal.

CONCLUSÕES
Pensou-se que a prosperidade económica estava assegurada para Portugal com a entrada na moeda única. Em 1 de Janeiro de 2002 entraram em circulação as notas e moedas de euros. Na altura o Euro parecia que o caminho da prosperidade para os cidadãos portugueses. Contudo, verificamos que os erros da política macroeconómica nos levaram à pré-bancarrota de 2011, e que o país ficou situado num marasmo económico de que ainda não conseguiu sair.
Neste quadro, o governo do PS, agora reforçado politicamente com uma maioria absoluta, que absorveu uma parte considerável do eleitorado da esquerda, baseia as suas expectativas de desenvolvimento económico nos Fundos Europeus, quer do PRR quer do novo Quadro Comunitário de Apoio 2020/2030. Mas, os Fundos Europeus, só por si, não resolvem nada! O marketing político criou a imagem de um mundo que não existe. “Já posso ir ao banco?” A subsidiodependência de Portugal. A ausência de produção tem sido compensada financeiramente pelos subsídios da UE. 
Nos primeiros 14 anos de adesão europeia, ainda sem moeda única, Portugal conseguiu um crescimento total do Produto Interno Bruto (PIB) de 70% e terminou esse período com uma dívida pública de 51% sobre o PIB.

"Nos 14 anos seguintes, terminámos com 130% da dívida pública sobre o PIB e um crescimento acumulado de zero", apontou Rui Rio. (noticiasaominuto.com/politica/1106932/portugal-desperdiçou...25/10/2018 )

Segundo o ex-primeiro ministro de Portugal Aníbal Cavaco Silva:” Diz que as medidas necessárias para colocar a economia portuguesa a crescer a uma taxa superior ao grupo dos países concorrentes da Europa comunitária "exige um poder político liberto de preconceitos ideológicos, com visão de futuro, preparado para enfrentar os obstáculos das forças defensoras do 'statu quo' e determinado a realizar reformas estruturais profundas, sem medo de impopularidade no curto prazo".
"Sem isso, continuaremos a ser um país de salários mínimos, de emigração dos jovens mais qualificados com ambição de subir na vida, uma classe média empobrecida, pensões de reforma que não permitem uma vida digna, elevado risco de pobreza e exclusão social e serviços públicos de baixa qualidade", escreve, sublinhando: "Será assim, independentemente das promessas e ilusões criadas pelos governos e partidos políticos". "A retórica e a mentira não produzem riqueza", insistiu. (Correio da Manhã: 11 de Abril de 2022). Explicou quem sabe.

 

JOÃO ALEXANDRE COELHO
Doutorado em Administração Pública (especialização em Contabilidade). Outras habilitações académicas: Mestrado em Gestão (especialização em Auditorias da Qualidade); Licenciado em Economia; Licenciado em Auditoria Contabilística; Bacharel em Contabilidade e Administração.
Ex – Técnico Oficial de Contas; Diretor Departamento de Auditoria Interna; Auditor Internacional; Professor na Universidade; Ex- Professor do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa (ISCAL). Formador; Consultor.
​JOÃO ALEXANDRE COELHO, 13/06/2022
Partilhar
Comentários 0