Orçamento dos portugueses para compras de natal aumenta em relação a 2018;

Deloitte apresenta Estudo de Natal para este ano
Orçamento dos portugueses para compras de natal aumenta em relação a 2018
O orçamento dos portugueses para compras de natal aproxima-se dos 400€ e aumenta em relação a 2018.
Os portugueses esperam gastar em média 387€ por agregado familiar em compras de natal este ano, mais 9€ que em 2018, de acordo com o Estudo de Natal 2019 da Deloitte. Este valor inclui gastos estimados para as categorias de presentes, refeições, eventos sociais e viagens (esta última categoria foi adicionada ao estudo apenas o ano passado). Apesar deste aumento, a média nacional encontra-se ainda longe da europeia, que este ano se fixa nos 461€, o equivalente a mais 74€ que o expectável para o mercado português.
  • Chocolates, perfumes e roupa são os presentes mais desejados pelos portugueses;
  • Primeira quinzena de dezembro é o período preferido para fazer compras de natal, mas novembro ganha peso nas opções dos portugueses;
  • Portugueses são novamente o povo mais otimista do estudo, com cerca de 70% dos inquiridos a acreditar que a economia nacional irá crescer ou manter-se estável;
  • Mercado online cresce, mas a maioria dos consumidores nacionais continua a preferir fazer as suas compras de natal em lojas físicas, em particular em centros comerciais.
Este aumento do orçamento das famílias para a época natalícia vai ao encontro do otimismo registado pelos portugueses em relação à economia nacional. De entre os oito países em análise, Portugal é o que regista um índice de confiança económica mais elevado, com 72% dos inquiridos a considerar que a economia nacional é estável ou está em crescimento.
 
A primeira quinzena de dezembro continua a ser o período preferido para os portugueses fazerem as suas compras de natal, no entanto há uma tendência crescente de antecipação desta atividade, com o mês de novembro a ganhar cada vez mais peso nas preferências das famílias, destacando-se o período da Black Friday, onde 68% admite vir a fazer algumas das suas compras de natal, um valor idêntico ao da média europeia.
 
“Em Portugal, a quadra festiva cruza-se, este ano, com a entrega do Orçamento do Estado para 2020. Quando questionados sobre a influência do OE nos seus hábitos de consumo neste Natal, a maioria dos inquiridos portugueses refere que esta será moderada. No entanto, cresce o número de portugueses que procura fazer as suas compras de Natal em períodos de grandes campanhas comerciais, como se verifica na Black Friday”, comenta Duarte Galhardas, Partner Líder da Indústria de Consumo da Deloitte.
 
“Depois de um período de acentuado pessimismo durante os anos da crise, a confiança das famílias portuguesas na evolução da economia e do seu poder de compra tem assistido a uma evolução positiva desde 2012. Essa recuperação não se traduz, contudo no nível de gasto durante a quadra natalícia que, apesar de uma ligeira recuperação, se mantém estável nos últimos 5 anos em valores inferiores a metade do que se observava nos anos pré-crise”, destaca Pedro Miguel Silva, Associate Partner da Indústria de Consumo da Deloitte.
 
Chocolates são o presente favorito dos portugueses
 
60% dos participantes na 22ª edição do Estudo de Natal da Deloitte refere os chocolates como a prenda ideal para esta época natalícia, uma preferência que é partilhada por homens e mulheres. No caso masculino, o top 3 de presentes mais desejados é completado por roupas e livros, respetivamente, enquanto que as portuguesas colocam a cosmética/perfumes no 2º lugar das preferências e os livros no 3º posto.
 
Para fazer estas compras, a maioria dos portugueses (67%) escolhe os centros comerciais como o seu lugar de eleição, uma tendência que não é acompanhada pela maioria dos países europeus que, com exceção de Espanha, preferem os super e hipermercados e as lojas da especialidade para obterem os seus presentes.
 
1/4 das compras de natal serão feitas online
 
O mercado online tem vindo a crescer e prevê-se que possa representar 25% das compras de natal feitas em Portugal em 2019. Apesar desta tendência crescente, as famílias portuguesas continuam a eleger as lojas físicas como o sítio preferencial para adquirirem as suas prendas, apontando como principais razões para esta escolha o serviço personalizado de atendimento, as políticas de devolução e uma maior confiança nos meios de pagamento utilizados. 
 
No que diz respeito à fase prévia da compra dos presentes, que engloba, por exemplo, a procura de ideias e o respetivo aconselhamento encontramos algumas semelhanças entre a realidade nacional e europeia, com os portugueses a recorrerem, além das lojas físicas (63%), aos sites das marcas (37%), às recomendações de amigos (31%) e às redes sociais (28%).
 
Consulte aqui mais informação sobre o Estudo de Natal 2019 da Deloitte.
Susana Almeida, 28/11/2019
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