Eu gostaria de trabalhar numa Empresa Familiar porque … (VI/VI) ... possui sistema de remuneração associada a performance;

Refexões sobre Empresas Familiares
Eu gostaria de trabalhar numa Empresa Familiar porque … (VI/VI) ... possui sistema de remuneração associada a performance
As pessoas são reconhecidamente um dos principais fatores competitivos e diferenciadores de qualquer organização, pelo que os gestores possuem uma especial preocupação com os processos de seleção e, em especial, com a sua motivação enquanto colaboradores da empresa.
Para alcançar os objetivos a que a entidade se propõe, os níveis de produtividade têm de ser exemplares, pelo que, para além da necessária formação e evolução profissional, é preponderante o sistema retributivo.
Um trabalhador necessita de sentir a segurança de que a sua compensação lhe permita, bem como à sua família, assegurar os níveis relativos de bem estar e que a sua evolução seja um reflexo da sua dedicação à empresa. Neste contexto, é sua expectativa natural uma variação incremental periódica.
Nesta vertente, existem empresas que associam outros tipos de benefícios que demonstram o reconhecimento do trabalho dos seus colaboradores: quadros de honra, prémios de produtividade pessoal; compensação por alcance de objetivos globais da empresa;etc. Quanto mais variados e socialmente reconhecidos forem esses fatores de valorização, normalmente também maior será a dedicação e motivação para trabalhar em prole de um objetivo comum.

Os três filhos de Armindo Borges, quem há 24 anos fundou a Ibersaco - o maior fabricante português de telas e embalagens de polipropileno extrudido -, trabalham na empresa e estão de acordo com o pai e a sua política de gestão de empregados, que faz com que seja considerada uma das melhores empresas para trabalhar do distrito de Castelo Branco.
A filha Sara é administradora e “A minha filha entra aqui todos os dias às 8h e sai às 23h. Antes de sair, passa por cada máquina e deixa um bombom. É um miminho para quem vai passar a noite a trabalhar. Foi iniciativa dela, porque os meus filhos são como eu.”
Jorge é um dos trabalhadores que, com 32 anos, está há 13 na empresa. Sobre o patrão refere “Sabe a maneira de motivar, paga a horas certinho, mas há muito mais. Todos os anos, o senhor Armindo paga uma semana de férias a todos os trabalhadores e vamos todos juntos para qualquer lado.” Armindo salienta “são viagens-mistério. Ninguém sabe para onde vai. Trazem o passaporte, a mala, e lá vamos. É uma maravilha! Nunca ficamos em hotéis com menos de 4 estrelas. Então e eles não têm direito? Imagine o prazer que me dá proporcionar isso!”
Com tudo pago e ainda um envelope com uma quantia para gastos na viagem, que o patrão deposita carinhosamente em cima da máquina de cada operário ou na secretária de cada administrativo, nas vésperas da viagem. Para que ninguém se sinta desajustado, Armindo Borges explica que todos viajam fardados. Calça branca, polo e blusão da empresa. Malas todas iguais, para que não haja umas de plástico e outras de pele. «Eles entram no hotel e sentem-se importantes. Eles são importantes!»
Numa das viagens o hotel em que se instalaram possuía um excelente ginásio, o que originou logo uma observação que na empresa é que seria fenomenal. “E ele aí está! Quero é que esta minha família se sinta aqui bem. Isso faz a nossa empresa crescer e faz-me sentir realizado.” As citações têm origem em excertos de entrevista ao DN (2014/01/20)


Temas para reflexão:

  •  Quais os principais elementos de compensação dos nossos empregados?
  • As evoluções resultam de processos de avaliação claros?
  • As suas formas de concretização são devidamente valorizadas pelas pessoas?
António Nogueira da Costa
Especialista em Empresas Familiares
antonio.costa@efconsulting.pt
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Especialistas na consultoria a Empresas Familiares
e elaboração de Protocolos Familiares
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