Portugal é um “player” moderado em inovação, tecnologia e digitalização;

Norgarante realizou a primeira conferência de Negócios, Gestão e Tecnologia
Portugal é um “player” moderado em inovação, tecnologia e digitalização
André Fonseca Ferreira (Chain Reaction School), Gil Sousa (ESI), Albertina Reis e Rui Oliveira (Riopele), Orlando Bissacot Neto (Armis Group). Moderador: jornalista David Catalão (à esquerda na foto).
Realizou-se na última quarta-feira, no Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões, em Matosinhos, a primeira das Conferências de Negócios NGT - Negócios, Gestão e Tecnologia. 
A organização foi da Norgarante, sociedade de garantia mútua que opera nas regiões Norte e nos distritos mais a Norte da região Centro, as mais exportadoras do país, a cujo tecido empresarial o tema proposto para debate interessa sobremaneira: “A economia digital e a competitividade do futuro”.
Com rankings e indicadores europeus recentes a confirmarem que, apesar de todos os avanços registados nos últimos anos, Portugal continua a ser um “player” “moderado” em matéria de inovação, tecnologia e digitalização, foi propósito dos organizadores abrir um espaço de partilha e debate entre empresas e representantes do sistema científico e tecnológico sobre a transformação digital como determinante para o sucesso empresarial.
O encontro contou com as participações de André Fonseca Ferreira, cofundador da empresa Chain Reaction Group e docente da Porto Business School, de Gil Sousa, fundador da ESI - Engenharia, Soluções e Inovação, de Albertina Reis e Rui Oliveira, diretores de Inovação e Desenvolvimento e de Sistemas de Informação da Riopele, respetivamente, e de Orlando Bissacot Neto, diretor de recursos humanos e de planeamento e controlo da multinacional tecnológica Armis Group, com operação no nosso país. Como moderador, vai estar o jornalista Daniel Catalão.
Há 25 anos, por iniciativa do então ministro da indústria, Mira Amaral, nascia uma solução financeira inovadora, de cariz mutualista, para facilitar o acesso das pequenas e médias empresas portuguesas às fontes de financiamento: a garantia mútua. Já então o tema competitividade dominava a agenda económica portuguesa. Foi por isso que o mesmo governante, também em 1994, encarregou o economista e professor norte-americano Michael Porter de fazer o diagnóstico aprofundado dos problemas estruturais da nossa economia e de apontar caminhos para o incremento da competitividade de um país que era membro de pleno direito da UE há quase uma década. Foi assim que surgiu o conhecido relatório Porter e a aposta nos clusters, nos centros tecnológicos e na modernização das indústrias ditas tradicionais.
Hoje, a competitividade continua a ser uma das pedras de toque da economia portuguesa, mas as apostas passam cada vez mais pela economia digital, pela inovação, pela tecnologia e pela economia circular. Tudo tópicos aflorados nas Primeiras Conferências de Negócios NGT.
Susana Almeida, 04/07/2019
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