Receita fiscal do Estado cresce 4,5%;

Receita fiscal do Estado cresce 4,5%
A receita fiscal cresceu 4,5% até outubro, o que se traduziu em mais 1542,3 milhões de euros, face a igual período do ano passado. Contribuíram para este aumento sobretudo o IRS, o IVA e o Imposto do Selo. O Estado arrecadou, no período em análise, um total de 36,020 mil milhões de euros.
Quanto ao acréscimo no valor arrecadado, os impostos indiretos contribuíram com 947,6 milhões de euros e os diretos com mais 594,7 milhões. Relativamente a estes últimos impostos, a sua evolução positiva ficou a dever-se a uma conjugação de um aumento de 8% na receita do IRS com uma descida de 5,5% na receita do IRC, de acordo com a Direção Geral do Orçamento (DGO). Nos impostos indiretos, destaque para o IVA, com um aumento 6%, face aos primeiros 10 meses do ano passado. Já o Imposto do Selo apresentou um acréscimo de 9,6 pontos percentuais. As receitas caíram no Imposto sobre o Tabaco (IT) e no Imposto sobre Veículos (ISV).
A evolução da receita fiscal foi ainda afetada pelos valores diferidos, por via dos planos prestacionais. Em outubro, estavam diferidos 23,4 milhões de euros em IVA, IRS e IRC, sobretudo relacionados com o segundo pagamento por conta. Refere a síntese da DGO: “Excluindo os efeitos extraordinários na comparação da receita acumulada até outubro de 2021, conclui-se que a receita líquida do subsetor Estado aumentou 1670 milhões de euros (+4,8%), face ao período homólogo, pelo que o valor da receita acumulada até outubro de 2021 foi, ainda assim, inferior ao registado nos primeiros dez meses de 2019, em 401,3 milhões de euros (-1,1%).”
Susana Almeida, 03/12/2021
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