Governo satisfeito com “redução equilibrada do défice”
O défice orçamental das administrações públicas fixou-se em 393,9 milhões de euros negativos, no terceiro trimestre, o que se traduziu em -0,3% do PIB, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). O Ministério das Finanças, em comunicado, destacou que o saldo das administrações públicas se situou em 1256,1 milhões de euros (ou 2,6% do PIB trimestral), o que representou “o maior valor trimestral para o excedente das contas públicas desde 1995”.
“A redução equilibrada do défice, com reforço do investimento e das políticas sociais, permite a diminuição sustentada da dívida pública, fator essencial para garantir o financiamento do Estado, das empresas e das famílias, no presente e no futuro.” A nota das Finanças adianta ainda que a redução da dívida pública, no ano passado, atingiu o valor máximo dos últimos 19 anos. Pelo que conclui: “A atual trajetória das contas públicas, combinada com o crescimento económico e do emprego, é essencial para o reforço da estabilidade e da credibilidade orçamental.”
O Governo, através do Ministério das Finanças, considera que este desempenho “é testemunho do rigor e da credibilidade da atual estratégia orçamental. A gestão criteriosa dos recursos públicos e o investimento de qualidade são o melhor garante para fomentar o crescimento económico socialmente equitativo a médio e longo prazo”. Para o ministro das Finanças, Mário Centeno, os resultados financeiros positivos estão associados à credibilidade. “É a credibilidade que está associada a este processo que permite que o país possa estar nas condições em que está. A palavra associada a estes momentos é credibilidade.” Deixou a garantia que o objetivo até ao final da legislatura é “continuar a associar a credibilidade a toda a execução orçamental de todo o Governo”. O ano passado terá terminado com a maior redução de dívida pública, em rácio do PIB, dos últimos 19 anos, tendo ficado dentro da margem orçamental prevista no início do exercício.
Valores coincidem com estimativas da UTAO
Olhando para as estimativas avançadas pela Unidade Técnica de Apoio Orçamental, o valor de 0,3% do PIB, no ano passado, vai ao expetativas governamentais. De notar que este défice orçamental representa igualmente uma melhoria, face ao que foi registado no primeiro semestre de 2017, altura em que se cifrou em 1,9 pontos percentuais do produto interno bruto. Ao longo dos últimos meses, o Governo foi revendo em baixa aquele valor, o que faz com que agora seja coincidente entre as duas entidades, o que constitui uma boa notícia, já que tudo aponta para que o mesmo se concretize.
O Executivo salienta que o bom desempenho se ficou a dever sobretudo a “um exercício rigoroso da despesa e do crescimento das receitas”. Neste âmbito, o ministro das Finanças fez questão de frisar que os valores em causa definem um “superavit”, e não um défice. O que se traduz “numa novidade de peso na evolução da economia e das contas públicas”. Fica a garantia de que a estratégia seguida ao longo dos dois últimos anos vai ser mantida.
De uma maneira geral, as entidades públicas e privadas, bem como os analistas, estão de acordo que as contas públicas têm registado melhorias significativas. A dívida externa continua a ser a principal preocupação, pelo que haverá que desenvolver esforços no sentido da sua redução. O que implicará, sem dúvida, a continuação de níveis elevados de crescimento económico, em grande medida sustentados nas exportações. Ao mesmo tempo, serão aproveitadas as taxas de juro baixas para emitir dívida, como tem acontecido nos últimos tempos.
O Governo, através do Ministério das Finanças, considera que este desempenho “é testemunho do rigor e da credibilidade da atual estratégia orçamental. A gestão criteriosa dos recursos públicos e o investimento de qualidade são o melhor garante para fomentar o crescimento económico socialmente equitativo a médio e longo prazo”. Para o ministro das Finanças, Mário Centeno, os resultados financeiros positivos estão associados à credibilidade. “É a credibilidade que está associada a este processo que permite que o país possa estar nas condições em que está. A palavra associada a estes momentos é credibilidade.” Deixou a garantia que o objetivo até ao final da legislatura é “continuar a associar a credibilidade a toda a execução orçamental de todo o Governo”. O ano passado terá terminado com a maior redução de dívida pública, em rácio do PIB, dos últimos 19 anos, tendo ficado dentro da margem orçamental prevista no início do exercício.
Valores coincidem com estimativas da UTAO
Olhando para as estimativas avançadas pela Unidade Técnica de Apoio Orçamental, o valor de 0,3% do PIB, no ano passado, vai ao expetativas governamentais. De notar que este défice orçamental representa igualmente uma melhoria, face ao que foi registado no primeiro semestre de 2017, altura em que se cifrou em 1,9 pontos percentuais do produto interno bruto. Ao longo dos últimos meses, o Governo foi revendo em baixa aquele valor, o que faz com que agora seja coincidente entre as duas entidades, o que constitui uma boa notícia, já que tudo aponta para que o mesmo se concretize.
O Executivo salienta que o bom desempenho se ficou a dever sobretudo a “um exercício rigoroso da despesa e do crescimento das receitas”. Neste âmbito, o ministro das Finanças fez questão de frisar que os valores em causa definem um “superavit”, e não um défice. O que se traduz “numa novidade de peso na evolução da economia e das contas públicas”. Fica a garantia de que a estratégia seguida ao longo dos dois últimos anos vai ser mantida.
De uma maneira geral, as entidades públicas e privadas, bem como os analistas, estão de acordo que as contas públicas têm registado melhorias significativas. A dívida externa continua a ser a principal preocupação, pelo que haverá que desenvolver esforços no sentido da sua redução. O que implicará, sem dúvida, a continuação de níveis elevados de crescimento económico, em grande medida sustentados nas exportações. Ao mesmo tempo, serão aproveitadas as taxas de juro baixas para emitir dívida, como tem acontecido nos últimos tempos.