Moto GP em Portimão gera impacto financeiro de 87 milhões
A realização do Moto GP no Autódromo do Algarve teve um impacto financeiro estimado entre 75 milhões e 87 milhões de euros, superando assim as expetativas prévias, bem como o teto de 79 milhões de euros verificado na edição do ano passado.
As receitas diretas da prova de motociclismo mundial, realizada entre 22 e 24 de março, superaram os 24,7 milhões de euros na hotelaria (somados os 21,3 milhões gastos pelos espetadores e os 3,5 milhões da organização e participantes) e os 9,4 milhões de euros em alimentação e bebidas. De acordo com as mesmas estimativas, as rent-a-car alcançaram três milhões de euros em alugueres a espetadores e aos elementos das estruturas da organização e das equipas do Moto GP, ao passo que as passagens aéreas para o Aeroporto Gago Coutinho significaram mais de dois milhões de euros. Trata-se ainda de um ganho para a visibilidade da região, bem como um impulso à economia em época baixa. De salientar ainda que a prova mereceu os elogios da imprensa internacional e da entidade proprietária da prova, a Dorna.
O Algarve tem conseguido captar grandes provas internacionais fora do período da época alta e o Moto GP é um bom exemplo disso mesmo, potenciando o esbatimento da sazonalidade. Nunca em março se tinha registado uma ocupação hoteleira tão intensa, com crescimento a dois dígito, tanto em relação a 2022 como a 2019. O evento é um fator de captação de novos turistas para a região.
O Algarve tem conseguido captar grandes provas internacionais fora do período da época alta e o Moto GP é um bom exemplo disso mesmo, potenciando o esbatimento da sazonalidade. Nunca em março se tinha registado uma ocupação hoteleira tão intensa, com crescimento a dois dígito, tanto em relação a 2022 como a 2019. O evento é um fator de captação de novos turistas para a região.