Portugal terá 15 a 20 restaurantes da cadeia internacional de cozinha italiana nos próximos cinco anos;

Novo restaurante Ginos no Parque das Nações, em Lisboa
Portugal terá 15 a 20 restaurantes da cadeia internacional de cozinha italiana nos próximos cinco anos
Entrevista a Luís Rocha e Mello, COO do Grupo Vips Portugal

Ginos, a marca internacional de restaurantes de cozinha italiana com mais de 30 anos, chega a Portugal com a abertura do primeiro restaurante no país, no Parque das Nações, em Lisboa. Surge pela mão do Grupo Vips, grupo de restauração líder em Espanha e detentor da operação da Starbucks em Portugal e Espanha. Nos próximos 5 anos, deverão abrir entre 15 a 20 restaurantes Ginos em Portugal.
Vida Económica (VE): Quais os motivos que levam o Grupo a apostar numa chancela como o Ginos em Portugal e naquela localização no Parque das Nações, sendo este o primeiro restaurante da cadeia a abrir fora de Espanha?
Luís Rocha e Mello (LRM): O Grupo Vips conta com um percurso de êxito de 10 anos a operar a marca Starbucks em Portugal. Esta era a altura ideal de reforçar a presença do grupo no mercado português. Uma vez que a marca Ginos se encontra no momento de maior expansão da história, não poderíamos ter escolhido outra altura. Nos últimos dois anos, Ginos abriu mais de 30 restaurantes, entre próprios e franchisados, somando um total de 121 restaurantes da marca, em Espanha. O nosso objetivo é trazer comida artesanal italiana de qualidade, a um preço muito acessível, num ambiente rústico-industrial.
 
VE: Apesar da popularidade da cozinha italiana, existem em Portugal outras cadeias de restauração semelhantes, bem próximas em termos geográficos, e cada vez mais propostas de qualidade ao nível desta e outras cozinhas internacionais? De que forma se pretendem diferenciar em termos de restauração?
LRM: Ginos oferece uma cozinha ítalo-mediterrânica de qualidade, com receitas tradicionais atualizadas pelos nossos Chefs. Desde deliciosas entradas para partilhar, pizzas artesanais e cozinhadas no grande forno de pedra, massas muito frescas salteadas no momento, ou a ementa sem glúten, podemos encontrar aqui uma variedade enorme de pratos e sabores 100% italianos. Dizemos que Ginos é a autêntica cozinha italiana de qualidade contemporânea, sendo que tudo isso poderá ser desfrutado num espaço com um design e decoração de estilo rústico-industrial, inspirado no espírito cosmopolita das cidades mais vanguardistas como Londres, Nova Iorque, ou Milão. Além disso, temos ainda o Club Vips, um programa de fidelização multimarca do Grupo, 100% digital, pioneiro e líder em Espanha, e também já disponível em Portugal.
 
VE: Quais são os vossos planos de expansão e de faturação em Portugal, tanto para a cadeia de restauração italiana como para o Grupo? Haverá outras marcas a vir para Portugal como, por exemplo, Wagamama ou outras que se juntaram com a aquisição?
LRM: A nível de faturação, o Grupo Vips encerrou o ano fiscal de 2017 com uma faturação de 415 milhões de Euros. Nesse mesmo ano, em Espanha, nos restaurantes Ginos atendemos mais de 6 milhões de clientes, servimos mais de 24 milhões de pratos e faturámos mais de 90 milhões de euros. Em termos de expansão, podemos adiantar que o Grupo Vips prevê a abertura de 25 a 30 estabelecimentos de novas marcas, nas principais cidades e regiões turísticas de Portugal, nos próximos 5 anos, nomeadamente Ginos, Vips, Fridays e Wagamama. Se falarmos apenas de Ginos, prevemos ter, nos próximos 5 anos, entre 15 a 20 restaurantes em Portugal. Para já, e depois de Ginos, a próxima marca a chegar será Vips.
 
VE: Qual o investimento realizado em 2018 e a realizar em 2019, em Portugal?
LRM: Para a abertura do primeiro Ginos em Portugal, nomeadamente no Parque das Nações, em Lisboa, investimos aproximadamente €450mil. Os próximos passos assentam em, num prazo de 5 anos, abrir entre 15 a 20 Ginos nas principais cidades portuguesas.
 
VE: Quantas pessoas emprega o grupo em Portugal? Há planos para contratar mais?
LRM: Em Portugal, o Grupo emprega mais de 300 colaboradores, sendo este o número que, naturalmente, teremos de ampliar à medida que formos implementando o nosso plano de expansão através de novas aberturas no país.
 

Dora Troncão, 29/12/2018
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